Observadas todas as variáveis o próximo passo é definir qual cola deverá ser usada. Relacionamos aqui as colas mais facilmente encontradas no mercado.
PVA (cola branca): seu uso é recomendado em materiais porosos como papel, cerâmica e madeira. É capaz de completar pequenos espaços que possam existir entre as peças, fácil limpeza e manuseio, não é tóxica, tem boa resistência e baixíssimo custo. Apesar disso, elas são solúveis em água (dificultando o seu uso em ambientes úmidos e áreas externas) e o seu tempo de cura é alto, precisando de prensas ou grampos durante esse período de secagem.
Cianoacrilato (super cola ou cola instantânea): alta velocidade e intensidade de colagem (seu tempo de cura varia de 5 a 10 segundos). Porém não possui nenhum tipo de elasticidade. Por isso, o seu uso não é recomendado em superfícies flexíveis ou em locais com variação muito grande de temperatura, com o risco e rachar e soltar as faces coladas. É recomendada para metais, cerâmicas, vidro, plástico e borracha. Não deve ser usado em fibras naturais, como algodão. O seu contato gera uma reação que emite muito calor e pode provocar queimaduras na pele.
Cola quente: é um polímero vendido na fase sólida que, quando aquecido pela resistência elétrica da pistola aplicadora se derrete e cola as duas superfícies. Sua secagem é rápida e é mais indicado para materiais porosos como madeira, plásticos, couro, borracha, cortiça, metal, etc. Não é tóxico e tem boa estabilidade.
Colas epóxi: composta por dois tubos: resina epóxi e catalisador. Para a aplicação essas duas substâncias precisam ser misturadas na proporção correta. Tem como vantagem o fato de ser muito forte e resistente a água e ácido, sua viscosidade permite o preenchimento de superfícies no ato da colagem (se apresentarem irregularidade) e são considerados termofixos por não se decompor com o aumento de temperatura. São ideais para reparos em metais, cerâmicas, plásticos e borrachas. Não recomendado para superfícies flexíveis.